26 de março é o dia mundial de conscientização sobre epilepsia, um mal que também pode afetar os pets
A epilepsia é caracterizada por um conjunto de desordens elétricas capazes de desencadear convulsões ou, em menor grau, as chamadas crises de ausência. A doença ainda não tem cura, mas existem terapias medicamentosas que controlam e minimizam a frequência das crises.
Segundo estudos, apenas 1% dos gatos são acometidos por essa doença. As raças caninas mais afetadas, costumam ser animais de raças puras, como Beagle, Labrador, Golden Retriever e Pastor Alemão.
Confira algumas informações sobre essa doença:
O que é?
As crises convulsivas são causadas por descargas elétricas excessivas no cérebro, gerando ataques repentinos e descontrolados e até mesmo a perda momentânea da consciência.
Causas
- Primária (genética): o animal nasce com predisposição a desenvolver a doença;
- Secundária (adquirida): qualquer pet pode desenvolver a doença. Traumas físicos, envenenamento e traumatismos cranianos são alguns fatores que podem contribuir para o surgimento do transtorno em animais de estimação, além de tumores cranianos, cinomose dentro outras doenças.
Como identificar?
O primeiro episódio de convulsão em cães costuma se manifestar antes dos três primeiros anos de vida, acomete mais machos.
Sintomas:
- Movimentos involuntários;
- Salivação excessiva;
- Urinar e defecar;
- Perda de equilíbrio;
- Dificuldade para caminhar;
- Hiperatividade;
- Nervosismo;
- Rigidez muscular.
O que fazer no momento da crise?
Durante as crises de convulsão, o tutor deve proteger o cão de se auto lesionar, afastando objetos pontiagudo, recomenda-se manter a boca e a cabeça dos pets livres, ficar calmo ao lado do animal, não acender luzes e diminuir som do ambiente. É importante reforçar que, nesse momento, nada pode ser administrado por via oral. Os ataques duram entre 30 e 90 segundos.
Diagnóstico
Feito pelo médico veterinário através de exame clínico, avaliação do histórico médico e exames complementares.
Médica Veterinária Caroline Bierbaumer